domingo, 14 de julho de 2013

Confronto de interesses entre trabalhadores e empregadores

Confronto de interesses entre trabalhadores e empregadores • Modelo de Contratação versus Ciclo Económico Consoante o estado da economia, estando esta em expansão ou em recessão, o modelo de contratações também varia, ou seja, se a economia se encontrar em expansão, torna-se mais fácil a contratação de pessoas com menos burocracias contratuais, ao passo que quando se encontra em recessão, o emprego perdido é maior que o gerado, e assim os contratos efetuados aos empregados são mais complexos até em termos burocráticos. Visto isto, quando a economia está em recessão o posto de trabalho, normalmente é ocupado por curtos períodos de tempo e sem garantias, pois as empresas têm mais facilidade em despedir os funcionários. Aquando de uma economia em expansão, invertem-se os papeis, os empregadores já efetuam contratos de longa duração e até por tempo indeterminado. Tudo isto é um resultado dos picos da economia. • Salários, Regalias, Benefícios versus Rentabilidade Normalmente, quando falamos em rentabilidade, leva-nos a pensar em lucro. Assim sendo podemos dizer que rentabilidade é a principal referência das empresas, isto é, a luta diária das empresas tem de centrar-se em procurar ter mais receitas do que custos institucionais, minimizando as receitas, obrigatoriamente terão de reduzir nos custos, muitas vezes essas reduções passam pela redução dos salários, nas regalias e nos benefícios dos trabalhadores. Essas ações por parte do empregador desencadeiam a desmotivação do trabalhador, e por consequência a sua falta de rentabilidade na produção. Um ciclo que muitas vezes até leva à falência de muitas empresas. • Subordinação do Trabalhador versus Poder da Direção Hoje em dia verifica-se a liderança de pequenas e micro – empresas. Muitas são geridas por familiares. Neste último caso muitas vezes é onde se encontram mais conflitos entre trabalhadores e direção. O poder da direção depende muito da gestão e do perfil do líder, do seu caráter e formação, fundamentalmente da política de gestão da empresa. Se a política de gestão é radical ao ponto de não ouvirem o trabalhador seja este passivo ou não, e não existir comunicação dentro da empresa, as pessoas automaticamente deixam de se empenhar no seu trabalho e por consequência a produção também reduz. As responsabilidades do trabalhador passam pelo perfil, caráter e formação/educação do mesmo. Saber respeitar ordens sem reclamações. Abertura para fazer novos trabalhos mesmo que não sejam na sua área. A subordinação faz parte do contrato de trabalho e tem de ser compreendido pelo trabalhador. O objetivo dos empregadores não passam para além dos lucros, para isso têm de ter vendas, para as executarem terão de ter qualidade de produto, isso só acontece com a motivação dada ao trabalhador. Esta pode ser dada ao trabalhador com o reconhecimento e ou benefícios dados ao empregado.

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